quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Afinal, como fazer publicidade com os influenciadores do YouTube?



Esse foi um assunto muito abordado na #fic2016 em São Paulo, o mercado publicitário está mudando, as marcas estão se adaptando a esse novo veículo e a esses novos personagens.

As celebridades tradicionais sempre foram colocadas com uma imagem distante do público, já os influenciadores digitais passam uma proximidade, um sentimento de "podia ser eu" e ao perceber isso, as marcas estão vendo uma grande oportunidade nesse mercado.

A propaganda tradicional tinha uma característica "chata" que era entrar gritando no ouvido do consumidor, porém ela evoluiu e buscou métodos de fazer parte do entretenimento desse expectador, porém enfrentou um problema, ao colocar uma propaganda no meio de uma novela, você se depara com uma obra já escrita e força a entrada de sua marca, mas os youtubers mudaram isso.

Quando se decide fazer um publi no YouTube, você tem uma obra feita para o seu produto aparecer e que vai instigar o público daquele canal a consumir, um conteúdo feito com a linguagem daquele influenciador, agradando seu público e colocando uma marca no meio.
O mercado precisou aprender a vencer as métricas tradicionais, conhecer outros parâmetros, como visualizações, inscritos, capacidade de crescimento do youtuber no mês, representatividade dele no nicho desejado, entre outros pontos.

Esse mercado hoje só enfrenta um grande problema, como é tudo muito novo, não tem nada próximos de uma padronização de valores, é ainda muito incerto, mas eles vem provando que o produto na mão do influenciador correto tem um retorno muito acima de expectativas básicas de mercado.


O YouTube já é realidade, o consumidor já aprendeu a lidar com o #publi mas será que as marcas já estão prontas pra isso?

Afinal, o que é esse tal de Inbound Marketing?



André Alves, Partner Account Manager na Resultados Digitais esteve na #Fic2016 e falou sobre o tal de Inbound Marketing

Consumidor no controle, ele escolhe o que consumir e a que momento, mas como o marketing pode agir com isso?

Hoje o marketing é mais dinâmico e focado no relacionamento, quando o consumidor fala com o vendedor, 60%da decisão de compra já foi tomada.

Inbound marketing é o marketing que as pessoas amam com isso ele gera leads, retenção de clientes na empresa, ROI (faturamento), competitividade e autoridade de mercado.

O mundo perfeito é atrair visitantes pros canais, para esse objetivo o conteúdo é o combustível, pra isso precisa entender quem é seu cliente, com isso o site (geradordepersonas.com.br) pode ajudar, pesquisar palavras chaves sobre meu produto, achar o canal pra gerar o conteúdo (blogs ou áreas do site), definir o assunto que esteja ligado às palavras chave, definir frequência, os responsáveis pelo Conteúdo produzido, analisar os canais pra propagar a mensagem(redes sociais), com isso gerar força pra estar bem rankiado no Google, seja no orgânico ou no pago.

Depois de atrair, você precisa converter, precisa gerar leads pra conhecer o consumidor, não pode pedir ele em casamento no primeiro encontro, sim conhecer e criar relacionamento, ai se cria uma oferta que leva a landing Page, não precisa ser oferta de produto, pode ser oferta de informações como ebooks ou estudos por exemplo.

Fazer o conteúdo pensando na jornada do consumidor que é composta por aprendizado/descobrimento (aonde você desperta a curiosidade do consumidor), reconhecimento do problema (quando você convence o consumidor que lhe falta algo), consideração da solução (quando seu produto é a solução do problema), avaliação e compra (quando o consumidor fecha negócio), e primeira gratificação (quando você faz o pós venda). Esses passos montam um funil.

Com relacionamento via redes sociais e automação de marketing você entende até se seu consumidor decidiu compra antes de todo o processo criado, poupa esforço e executa a venda.
Gerando o lead, você consegue analisar se ele é um consumidor qualificado que atende o público alvo e é um potencial comprador ou se ele é só uma pessoa que busca informações. Com essas análises em mãos, você pode categorizar seus consumidores e passar uma informação mais peneirada para seu departamento comercial.


Com a análise completa, você tem os objetivos traçados, valores investidos e retorno obtido, custo por lead e impacto por venda, assim seu resultado fica muito mais analítico e menos dedutivo. 

Aonde as marcas devem anunciar hoje em dia?



Daniel Conti, general manager do grupo de mídia, VICE esteve no #FIC2016 em São Paulo e falou um pouco sobre a atuação da marca como Publisher.

Branded publishing, não é só conteúdo, é colocar a marca no ecossistema de ações, não dá mais para fazer apenas um conteúdo e largar lá, nem o cliente e nem o veículo podem estar satisfeitos com isso, a marca precisa ser posicionada. Não é crime fazer um #Publi, mas precisa de contexto.

Não existe mais break na sua nova televisão, se a marca não está inclusa no conteúdo, ela não vai aparecer, a Netflix e Viceland são provas disso. A TV mudou e a propaganda foi junto, precisa mudar, se adaptar e se moldar.

O conteúdo precisa ter uma unidade de tema, mas adaptada a cada meio, não adianta produzir um conteúdo de jornal e jogar em portal, ou um conteúdo de Instagram e jogar no Youtube.
O conteúdo patrocinado não pode agradar somente a empresa, ele precisa estar alinhado com a linguagem do portal, conversar e prestar um serviço para o leitor, ou seja, esse publi precisa estar encaixado perfeitamente no contexto do lugar que ele aparece.

Publisher precisa ter transparência, o consumidor não compra mais a propaganda que não parece real, precisa ter profundidade na mensagem, precisa gerar valor agregado, e não pode morrer em um texto, sim no ecossistema.

O papel do veículo é junto com a marca trabalhar com algo que alimente sua audiência, achando o ponto que agrade o leitor fiel, não jogar um publi completamente desconexo da realidade do veículo.

Antes, para anunciar em um portal, o cliente precisava saber os espaços e os formatos, hoje em dia eles precisam avaliar o conteúdo e a forma que ele é colocado e o know how do veículo, os padrões estão mudando.


Como criar conteúdo e ganhar dinheiro sem post patrocinado?



Murilo Oliveira - CEO da IWM palestrou no #Fic2016 e falou sobre a monetizacão dos posts na internet. O crescimento das blogueiras e influenciadores digitais mudou o mercado e o Publieditorial está tão batido quanto banner.

Conteúdo é trabalhado desde a época do merchan, já hoje em dia o merchan foi pra internet e chama publieditorial. Não adianta pegar release e publicar na íntegra, isso pode causar rejeição a marca, mas quem tem que dar o aval final tem que ser o veículo.
Você tem que usar as plataformas a seu favor se adaptando a cada uma, não obrigar a colocar sua mensagem em todas as plataformas.

A influência é o poder. Influência não está ligada ao número de seguidores e sim ao segmento que você pertence e sua relevância nele.

Alex Atala pode ser mais bem visto no mercado para um publieditorial do que Ana Maria Braga, ela tem dispersão, ele tem objetividade no nicho gastronômica.

92% das pessoas acreditam em recomendações de outras pessoas mesmo que não sejam conhecidas. Posts de influenciadores aumentam 5 vezes a intenção de compra dos seus seguidores.

A internet está mais inteligente para pegar cases pagos. Então deixa o veículo criar, com a identidade dele que cativa seu público. Como faz o porta dos fundos fez com a campanha do milk shake do Bobs (video).


Case de sucesso, Always com Sabrina Sato no juntos contra o vazamento, você lembra dessa campanha?

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Quem venceu a batalha do milk shake de Ovomantine?



Durante a última semana, você certamente viu nas suas redes sociais, posts sobre o tal Milk Shake de Ovomaltine.

Por muitos anos, o Bobs teve como um de seus carros chefe, o Milk Shake de Ovomaltine, a rede de fast food tinha um contrato de exclusividade com a marca de chocolate/cereal, porém, esse contrato chegou ao fim e não tiveram uma renovação. Com isso, o McDonalds, se adiantou, entrou em contato com a empresa suíça e ganhou a exclusividade do uso da marca.

Com isso, a turma do Ronald lançou o McShake de Ovomaltine. A empresa fez questão de lançar suas novidades com várias postagens nas redes sociais e propagandas na TV, mas isso criou uma cadeia de postagens de outras empresas.

O Bobs, não podia ficar sem responder, já que eles continuam produzindo o milk shake, só não podem usar a marca “Ovomaltine”, então eles chamaram o produto do concorrente de Milk Fake em suas postagens. Já o Burguer King entrou na briga alegando que tem o tal produto que não pode falar o nome e ainda carne grelhada (um diferencial diante dos seus concorrentes). Para completar a briga, a Philips informou que ele não precisaria compra de nenhum deles e sim fazer em casa com seu mix.
Outras marcas pegaram o embalo para promover seus produtos, durante esse período, mas afinal quem foi o grande vencedor dessa batalha? A resposta é simples, o Ovomaltine, afinal, todas as postagens foram em torno dessa marca.


Mas e você, qual é o seu milk shake favorito entre os concorrentes?