Daniel Conti, general manager do grupo de mídia, VICE esteve no
#FIC2016 em São Paulo e falou um pouco sobre a atuação da marca como Publisher.
Branded publishing, não é só conteúdo, é colocar a marca no ecossistema
de ações, não dá mais para fazer apenas um conteúdo e largar lá, nem o cliente
e nem o veículo podem estar satisfeitos com isso, a marca precisa ser
posicionada. Não é crime fazer um #Publi, mas precisa de contexto.
Não existe mais break na sua nova televisão, se a marca não está
inclusa no conteúdo, ela não vai aparecer, a Netflix e Viceland são provas
disso. A TV mudou e a propaganda foi junto, precisa mudar, se adaptar e se
moldar.
O conteúdo precisa ter uma unidade de tema, mas adaptada a cada
meio, não adianta produzir um conteúdo de jornal e jogar em portal, ou um
conteúdo de Instagram e jogar no Youtube.
O conteúdo patrocinado não pode agradar somente a empresa, ele
precisa estar alinhado com a linguagem do portal, conversar e prestar um
serviço para o leitor, ou seja, esse publi precisa estar encaixado
perfeitamente no contexto do lugar que ele aparece.
Publisher precisa ter transparência, o consumidor não compra
mais a propaganda que não parece real, precisa ter profundidade na mensagem,
precisa gerar valor agregado, e não pode morrer em um texto, sim no
ecossistema.
O papel do veículo é junto com a marca trabalhar com algo que
alimente sua audiência, achando o ponto que agrade o leitor fiel, não jogar um
publi completamente desconexo da realidade do veículo.
Antes, para anunciar em um portal, o cliente precisava saber os
espaços e os formatos, hoje em dia eles precisam avaliar o conteúdo e a forma
que ele é colocado e o know how do veículo, os padrões estão mudando.
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